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   O número de interpretações erradas sobre o livro do Apocalipse é muito grande. Uma coisa que tornou-se normal na interpretação do Apocalipse é o fato dos intérpretes associarem as profecias do livro com a ciência moderna. Isto de um modo geral tem causado um grande desgaste e descrédito para com as Escrituras Sagradas, pois a mesma mídia sensacionalista que se propõe a polemizar sobre o fim do mundo é a mesma que depois vira seu ataque para por em descrédito os cristãos e as Escrituras.

   A medida em que o tempo passa, cada vez mais muitas das interpretações furadas a respeito das profecias do Apocalipse vão se mostrando ilegítimas e desmentidas. O tempo é o pior inimigo do falso profeta!

   Uma dessas interpretações é a respeito da escassez da água no Planeta Terra. Observe a seguir o que diz um articulista sobre o assunto:

   "O mundo anda em um estado alarmante em termos de guerras e de leis anticristãs [...]

   Mas temos que nos colocar em atenção para um coisa que está acontecendo debaixo dos nossos olhos e poucas pessoas tem atentado, que é a escassez de água.

   Em todo o capítulo 16 do livro de Apocalipse, que trata do derramamento das sete taças da ira de Deus, surgem terríveis predições para estes tempos dentre elas está a falta de água em toda a terra...".[1]

   Essa questão da falta de água foi muito alardeada na mídia durante muito tempo. Agora, alguns estudiosos estão revendo o assunto e tendo novas descobertas. A seguir, o leitor verá um artigo esclarecedor sobre o assunto que desmente de uma vez por todas essa questão da falta de água:

A água doce é um recurso escasso?

Eis o primeiro mapa mundi das águas subterrâneas.

Se fosse possível retirar essa água e depositá-la sobre a parte seca da Terra, ela poderia produzir um dilúvio que cobriria todos os continentes com uma profundidade de 180 metros.

   Certa feita, visitando a catedral católica de uma cidade do oeste do Paraná, chamou-me a atenção o esmero com o qual duas senhoras tentavam arrumar uma montagem com papéis coloridos no fundo do templo.

   Quando cheguei perto, fiquei pasmo. O tema era a Campanha da Fraternidade falando que a água doce é um recurso cada vez mais raro, escasso e caro.

   Não preciso dizer o quanto chove no Paraná. Nem toda a água doce do rio do mesmo nome. Nem tampouco toda a água do Iguaçu que cai na foz desse rio, tão visitado por pessoas do mundo inteiro pela sua grandiosidade.

   O disparate era tamanho que custei a reagir. Também percebi que essas boas senhoras, pertencentes a algum movimento de sacristia, nada entendiam do que estavam fazendo. Apenas o pároco e o bispo mandaram-nas fazer.

   E elas montavam com boa fé um painel segundo o que entendiam do tema na sua fantasia. E manifestamente nada entendiam da proposta dessa Campanha da CNBB.

   Tempos depois, em São Paulo, um velho amigo me contou ter ouvido do ex-frei Leonardo Boff que a luta do futuro seria pela água doce. Achei um perfeito disparate, mas aqueles meses eram de seca e a Cantareira batia recordes negativos...

   Lembrei-me dessas boas pessoas logradas quando recebi um artigo do site Inovação Tecnológica com o título “Um mapa-múndi das águas subterrâneas”.

   Já tive ocasião de difundir em meu blog algumas valiosas informações sobre os imensos lagos subterrâneos de água doce existentes em todo o planeta.

   A começar pelos aquíferos do Brasil: o Guaraní (o maior em extensão de água) e o Alter do Chão (o maior em volume de água) nas bacias dos rios Prata e do Amazonas, para só falar deles e deixar de lado gigantes como o Cabeças, o Urucuia-Areado ou Furnas.

   Mas também o colossal lago Vostok, na Antártica, ou aquele que permitiria irrigar boa parte do Saara e atender às necessidades de grande parte da população que vive em seu entorno, além das áreas futuramente irrigáveis.

   Nunca, porém, vi uma visão de conjunto dessas águas doces que Deus colocou em quantidades desmesuradamente grandes debaixo de nossos pés.

   O referido artigo pôs-me diante de um panorama de cair de costas.

   Ele informa que, pela primeira vez desde que um cálculo do volume mundial das águas subterrâneas foi tentado, na década de 1970, um grupo internacional de hidrólogos produziu a primeira estimativa das reservas totais de águas subterrâneas da Terra.

   O estudo fornece dados importantes para os gestores de recursos hídricos e desenvolvedores de políticas, bem como para pesquisas de campo na hidrologia, ciência atmosférica, geoquímica e oceanografia.

   Para a nova medição, a equipe, liderada por Tom Gleeson, da Universidade de Vitória, no Canadá, usou vários conjuntos de informações (incluindo dados de perto de um milhão de bacias hidrográficas) e mais de 40.000 modelos de águas subterrâneas para compor o mapa-múndi das águas subterrâneas.

   Os cálculos estimam um volume total de cerca de 23 milhões de quilômetros cúbicos de água subterrânea, algo muito próximo da estimativa feita há 40 anos. (Um quilômetro cúbico de água = 1.000.000.000.000 de litros (um trilhão).

   Para efeito de comparação, se fosse possível retirar essa água e depositá-la sobre a parte seca da Terra, ela poderia produzir um dilúvio que cobriria todos os continentes com uma profundidade de 180 metros. Talvez nem Noé visse tanta água!

   Ou poderia elevar os níveis do mar em 52 metros, caso fosse espalhada sobre o globo inteiro.

   Do total das águas subterrâneas da Terra, apenas cerca de 0,35 milhão de quilômetros cúbicos de “água jovem” é inferior a 50 anos de idade.

   Essa fração de “água jovem” recarrega-se através das chuvas e dos cursos d'água em uma escala temporal de algumas décadas, representando assim a parte potencialmente renovável das águas subterrâneas.

   Segundo Gleeson, as águas mais profundas são demasiadamente salgadas, isoladas e estagnadas, e deveriam ser vistas como recursos não renováveis.

   O volume da "água jovem" subterrânea doce supera todos os outros componentes do ciclo hidrológico ativo e é um recurso renovável.

   Lembrei-me das sacrificadas senhoras católicas enganadas daquela catedral do oeste do Paraná, bem como do bom amigo que caíra no papo do ex-frei agora "teólogo da libertação da Terra".

   E pensei: vermelhos ou verdes, eles são sempre os mesmos! Eles obedecem à risca o péssimo conselho de Voltaire: “Menti, menti, algo sempre ficará!”[2]

Ver O Aquecimento global e o Apocalipse:
        mais uma Interpretação Furada!

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* César Francisco Raymundo é editor
da Revista Cristã Última Chamada.
Saiba mais sobre o autor clicando aqui

 

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Notas:

1. Artigo: A água está se acabando e o apocalipse chegando!
    Autor: Cezar S D S Scholze
    Site: www.ocorreiodedeus.com.br
    Acessado Segunda-feira, 23 de Maio de 2016

2. Artigo: A água doce é um recurso escasso?
    Autor: Luis Dufaur.
   O autor é escritor, jornalista, conferencista de política internacional,
   sócio do IPCO e webmaster de diversos blogs.
   http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/
   Artigo citado reproduzido no www.midiasemmascara.org
   Acessado Segunda-feira, 23 de Maio de 2016

 

A Escassez de Água e o Apocalipse: mais uma Interpretação Furada!
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Por César Francisco Raymundo*